Que dor é essa
que consome o que afaga
tal qual buraco negro
suga os mundos
engole a estrada?
que dor é essa
que te faz querer
ser o centro
ser o dengo
ser o gozo
o tempo todo?
que dor é essa
que não vê limites
que permite deslizes
que esquece que é dor?
Que dor é essa
que não aprende
que não se rende
que não entende que é dor?
quinta-feira, janeiro 31, 2013
Parada
Há um ponto
um pequenino ponto
um microbilionésimo ponto
na infinitude
aonde a poesia
pode tornar-se sinfonia
aonde a dor sentida
ou escrita
pode transforma-se
em melodia
há um ponto
do qual o profundo
vira grito
gemido
granizo
do qual o amor
irrompe em palavras
cantadas
sentidas
ensanguentadas
há um ponto
no meio do nada
flutuante
inconstante
raridade
há um ponto
um sopro
um suspiro
um só
ponto-
parada.
um pequenino ponto
um microbilionésimo ponto
na infinitude
aonde a poesia
pode tornar-se sinfonia
aonde a dor sentida
ou escrita
pode transforma-se
em melodia
há um ponto
do qual o profundo
vira grito
gemido
granizo
do qual o amor
irrompe em palavras
cantadas
sentidas
ensanguentadas
há um ponto
no meio do nada
flutuante
inconstante
raridade
há um ponto
um sopro
um suspiro
um só
ponto-
parada.
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