Nos contratempos de um amor crescente,
subidas e descidas vertiginosas,
de um quase nada que se inicia.
Talvez morra ali na praia,
sem ao menos ver a luz do dia.
Ou, talvez cresça, e a cada aurora
ilumine como um sol as nossas vidas.
Talvez... Na incerteza, no medo,
na insegura vontade de segurança
na triste crueldade de controlar os instantes
na abissal impossibilidade de apenas ser amante
na dura verdade que assassina o amor viajante:
Talvez seja apenas passagem, experiência, aprendizagem
Talvez seja um sonho, uma impotente vontade
uma descrente possibilidade
de eternizar aquilo que de mais efêmero e delicado há -
o encontro, o momento, um suspiro e um beijo.
segunda-feira, agosto 01, 2016
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