Quando a chuva passar
quando eu despertar
quando eu me alegrar
quando eu conseguir
quando eu não mais sofrer
quando eu estiver lá
amanhã, amanhã, amanhã....
quando eu não mais viver.
quinta-feira, julho 28, 2011
sábado, julho 23, 2011
Utilitarismo
O supra-sumo de minha existência
não lhe dou para consumo
Abstenho-me e retiro-me
quando a suma é o uso
não lhe dou para consumo
Abstenho-me e retiro-me
quando a suma é o uso
quinta-feira, julho 14, 2011
Leçon sobre juízo de fato e juízo de valor
É fato que a carreira docente é desvalorizada.
O fator causal, no entanto, não é único.
Sim, o Estado tem participação.
Mas vou apontar um segundo.
Não, não vou generalizar, apesar de perceber a influência de toda a população neste fato.
Vou atacar um particular: OS ALUNOS.
Ser aluno, ser sujeito da educação, estar presente nas escolas e salas de aulas,
cara-a-cara e dia-a-dia com o professor. Este sujeito também é atribuidor de juízos de valor.
Valora. Valoriza. E como há os contrários, também desvaloriza.
Mas penso que a desvalorização do professor é sintoma de uma outra perda muito maior:
a desvalorização do Saber. Buscar saberes, conhecimentos, ampliar o intelecto, não é o principal nos centros de estudos. O sentido destas instituições não é a edificação do espírito (cá entre nós isto soa até estranho e utópico demais). É outro. Aos leitores, deixo para que o pensamento busque respostas para este sentido.
Aos alunos, faço um apelo - o que vocês estão fazendo nas escolas? O que vocês esperam de seus professores? E digo mais: o que estão fazendo para contribuir neste processo educativo do qual vocês são os sujeitos principais?
É fácil agir como a maioria, reclamando, criticando, dando as costas. Difícil é se reconhecer como co-responsável na construção da sua formação. Difícil é embelezar os olhos, mudar a ótica, a ética, o tipo. Fácil é ser "tipo" todo mundo.
O que tem sido o Saber, com S maiúsculo, para vocês?
Não perceberam ainda que só reclamar não funciona?
Que para ser melhor vocês também precisam melhorar?
Que é necessário reconhecimento, empenho, esforço, dedicação, contribuição?
Que para saber é preciso querer aprender?
Que para receber é também preciso doar?
O fator causal, no entanto, não é único.
Sim, o Estado tem participação.
Mas vou apontar um segundo.
Não, não vou generalizar, apesar de perceber a influência de toda a população neste fato.
Vou atacar um particular: OS ALUNOS.
Ser aluno, ser sujeito da educação, estar presente nas escolas e salas de aulas,
cara-a-cara e dia-a-dia com o professor. Este sujeito também é atribuidor de juízos de valor.
Valora. Valoriza. E como há os contrários, também desvaloriza.
Mas penso que a desvalorização do professor é sintoma de uma outra perda muito maior:
a desvalorização do Saber. Buscar saberes, conhecimentos, ampliar o intelecto, não é o principal nos centros de estudos. O sentido destas instituições não é a edificação do espírito (cá entre nós isto soa até estranho e utópico demais). É outro. Aos leitores, deixo para que o pensamento busque respostas para este sentido.
Aos alunos, faço um apelo - o que vocês estão fazendo nas escolas? O que vocês esperam de seus professores? E digo mais: o que estão fazendo para contribuir neste processo educativo do qual vocês são os sujeitos principais?
É fácil agir como a maioria, reclamando, criticando, dando as costas. Difícil é se reconhecer como co-responsável na construção da sua formação. Difícil é embelezar os olhos, mudar a ótica, a ética, o tipo. Fácil é ser "tipo" todo mundo.
O que tem sido o Saber, com S maiúsculo, para vocês?
Não perceberam ainda que só reclamar não funciona?
Que para ser melhor vocês também precisam melhorar?
Que é necessário reconhecimento, empenho, esforço, dedicação, contribuição?
Que para saber é preciso querer aprender?
Que para receber é também preciso doar?
domingo, julho 10, 2011
Virtude do Aprendiz
É virtude de um aluno compreender a sua formação
e nela entender qual o papel da educação:
É fundamental ele perceber que educação não é um cálculo matemático -
é sangue que corre nas veias.
Que não é uma soma de conhecimentos adquiridos -
é crescimento, desenvolvimento.
Que educação é muito mais que números, notas, méritos, estrelinhas ou dez no boletim -
educação é sim tornar-se melhor, aprimorar-se, ainda que com o erro e as notas não tão dez... o dez não é um fim em si, é um meio para o Aprendiz.
Que educação não é reprodução, simples memorização, repetição de padrões -
é também criatividade, inovação, autoria, invenção, superação.
Que não é apenas criticar, rejeitar, negar e justificar -
é muito mais: é gostar de aprender, conversar, ouvir, refletir, ler e escrever.
É sim respeitar, perguntar, duvidar, e por que não, também, amar??!
Aprender sempre foi e sempre será a maior virtude do Aprendiz.
e nela entender qual o papel da educação:
É fundamental ele perceber que educação não é um cálculo matemático -
é sangue que corre nas veias.
Que não é uma soma de conhecimentos adquiridos -
é crescimento, desenvolvimento.
Que educação é muito mais que números, notas, méritos, estrelinhas ou dez no boletim -
educação é sim tornar-se melhor, aprimorar-se, ainda que com o erro e as notas não tão dez... o dez não é um fim em si, é um meio para o Aprendiz.
Que educação não é reprodução, simples memorização, repetição de padrões -
é também criatividade, inovação, autoria, invenção, superação.
Que não é apenas criticar, rejeitar, negar e justificar -
é muito mais: é gostar de aprender, conversar, ouvir, refletir, ler e escrever.
É sim respeitar, perguntar, duvidar, e por que não, também, amar??!
Aprender sempre foi e sempre será a maior virtude do Aprendiz.
quarta-feira, julho 06, 2011
Só para não ficar Só
Considero realmente bonito
este tipo de amizade entre as pessoas
aonde um atura o outro
tão somente para não ficar só.
E comovente.
É tão humano quanto decadente.
Não seria possível aprender a apreciar a solidão,
ou seja, a boa companhia?
Ou será que chegamos ao ponto de sermos
insuportáveis a nós mesmos?
O silêncio, um muitas circunstâncias,
não seria preferível à tagarelice?
este tipo de amizade entre as pessoas
aonde um atura o outro
tão somente para não ficar só.
E comovente.
É tão humano quanto decadente.
Não seria possível aprender a apreciar a solidão,
ou seja, a boa companhia?
Ou será que chegamos ao ponto de sermos
insuportáveis a nós mesmos?
O silêncio, um muitas circunstâncias,
não seria preferível à tagarelice?
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