quinta-feira, setembro 03, 2009

Amo

Amo
O amanhecer
E também o astro rei
Mas, amo o amanhã

Amanhã eu amarei
Amarei antes
Com amor amadurecido
Afundado em mim

No amplo
Âmago
Do ar
Ausente

Austero
Atrofiado
E ainda
Ardente

Amado
Sim, amado!
Assim
Do jeito que é

Aberto
Abusado
Abstrato
Alienado

Mas, amanhã...
Amanhã estarei aí
Ou aonde for
Para ser o agora
A hora nossa
De amar.

Um comentário:

marcos disse...

Salve, Dani.

O tempo de amar é o agora. É inevitavel os escrúpulos que o método impõe à forma. Porém, é como na poesia, se resolve o problema de maneira: simples como a estrutura do texto, sereno como semântica, e lindo como os símbolos empregados.

A medida que descia esta página profunda, cheia de vilosidades filosóficas, deparei com a simplicidade que expões os assuntos que afligem a vida...

Bom conhecer teu blog. Espero complartilhar mais poesia.

Sentido da poesia

 Alguém me disse que a poesia precisa ter sentido, dizer coisas conexas, senão, não é poesia. O que é ter sentido?  Que sentido é esse que s...