Desejo a pureza das flores
A alegria dos pássaros
A transparência dos riachos
A fluidez das cataratas
Almejo ser leve como o vento
Grande como o firmamento
Colorida como as plantas
Perfumada como a brisa
Rejeito a dureza do cimento
A turvidez da fumaça
A doença do tumulto
A tensão da multidão
Não quero tragar o cigarro doentio
Nem tomar o veneno amortizante
Menos ainda confundir-me com o riso sarcástico
Ou participar do desrespeito coletivo
Aceito a paz
Aceito o bem
Aceito o silêncio
Aceito a sabedoria
Aceito estar viva!
Para viver não basta nascer
É preciso despertar para a vida...
sexta-feira, dezembro 18, 2009
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