Escrevo em folhas de papel
De carta
Com lápis grafite
E borracha
Para apagar o que de mim sai
E logo depois se desfaz
Para esboçar o vento
O que passa
E logo se apaga
Me escrevi hoje
E amanhã apagarei
O que sinto hoje
Amanhã será refeito
Escrevo com lápis
Como quem escreve na areia
Para que o vento mude
E a borracha apague
O que transita
Retorna
Hesita
terça-feira, dezembro 22, 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Sentido da poesia
Alguém me disse que a poesia precisa ter sentido, dizer coisas conexas, senão, não é poesia. O que é ter sentido? Que sentido é esse que s...
-
Quando Michel de Montaigne escreveu "Sobre os canibais" no ´século 16, ele sonhou em contar a Platão sobre a beleza deste lugar e...
-
Por alguns instantes suspendo os juízos junto minhas mãos e agradeço o teto, o som, o canto. Estes, não são meros fenômenos ou fantasias. S...
-
Desde que o céu desabou, nunca mais se viu a tranquilidade. O que era comum, se tornou distante, e a liberdade, relativa. Se éramos realmen...
Nenhum comentário:
Postar um comentário