quinta-feira, maio 13, 2010

Das Árvores

A brisa ainda fresca
que bafora em meu rosto
após ventanias minuanas
de longos dias

A linguagem muda
que decifro nas árvores
é uma versátil-sempre-aberta-maneira
de ser e estar

A ventania bateu
e curvei-me até o chão
folhas e galhos arrancados foram fora
mas novamente estou aqui na espera

Na sempre espera do momento
carregado de tudo que foi e de tudo que será
na aprendizagem da mesma
versátil-sempre-aberta-maneira

Um comentário:

Jéferson disse...

A brisa
a ventania
os longos dias...

E eis que na
espera do momento
já não era o que trazia
e a minha vida parecia
se lançar como as
ressacas...

Sentido da poesia

 Alguém me disse que a poesia precisa ter sentido, dizer coisas conexas, senão, não é poesia. O que é ter sentido?  Que sentido é esse que s...