Tomei o barco
assumi o meu remo
quero chegar ao outro lado
Conquistei o desapego
porque para cruzá-lo
Não se pode levar bagagens
Quis o risco
o caminho tortuoso
imprevisto
Não quero a estrada pronta
quero o rio
que sempre flui
Que nunca é o mesmo
eterno devir
desconhecidamente assustador
Maravilhosamente
libertador:
Sou eu quem navego!
sexta-feira, junho 04, 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Sentido da poesia
Alguém me disse que a poesia precisa ter sentido, dizer coisas conexas, senão, não é poesia. O que é ter sentido? Que sentido é esse que s...
-
Quando Michel de Montaigne escreveu "Sobre os canibais" no ´século 16, ele sonhou em contar a Platão sobre a beleza deste lugar e...
-
Por alguns instantes suspendo os juízos junto minhas mãos e agradeço o teto, o som, o canto. Estes, não são meros fenômenos ou fantasias. S...
-
Desde que o céu desabou, nunca mais se viu a tranquilidade. O que era comum, se tornou distante, e a liberdade, relativa. Se éramos realmen...
Nenhum comentário:
Postar um comentário