Tomei o barco
assumi o meu remo
quero chegar ao outro lado
Conquistei o desapego
porque para cruzá-lo
Não se pode levar bagagens
Quis o risco
o caminho tortuoso
imprevisto
Não quero a estrada pronta
quero o rio
que sempre flui
Que nunca é o mesmo
eterno devir
desconhecidamente assustador
Maravilhosamente
libertador:
Sou eu quem navego!
sexta-feira, junho 04, 2010
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