sexta-feira, junho 04, 2010

Navegar é preciso

Tomei o barco
assumi o meu remo
quero chegar ao outro lado

Conquistei o desapego
porque para cruzá-lo
Não se pode levar bagagens

Quis o risco
o caminho tortuoso
imprevisto

Não quero a estrada pronta
quero o rio
que sempre flui

Que nunca é o mesmo
eterno devir
desconhecidamente assustador

Maravilhosamente
libertador:
Sou eu quem navego!

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