Ele era do tempo
em que ainda se acreditava
na imagem, na palavra
em que não se temia
a ação livre, despojada
e sua má interpretação.
Ele aparecia, sorria
se expunha
argumentava, contrastava
e até dançava.
Ele era do tempo
em que as coisas não se tornavam
descartáveis, banalizáveis,
estupidamente consumáveis.
Era do tempo
em que se sonhava
e se podia levar a sério
a inventiva porção
de seu espaço mais íntimo,
que era o coração.
quarta-feira, maio 22, 2013
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