instabilidade, multiplicidade.
Todos estes tons, batons,
brutalidade melódica dos sons.
O que já fui, já fiz, esqueci,
o que deixei, doei, perdi,
o que gritei, calei, pressenti,
o que divorciei, exorcizei, esculpi.
Não sei.
Não sei ainda.
Não sei quem sou, nem por quê.
Sou, apenas soul.
Som, apenas imensidão.
Sonho, e pura imaginação.
Eu: des-sintonia e emoção.
Nenhuma lógica: logo, não sou,
não sou razão.
Eu? Entre o Sim e o Não.
Um comentário:
Se és som, então és no ouvido dos que gostam de ouvir tua melodia, erudita e inaudita aos delicados tímpanos da alma.
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