caminhar pelas ruas sem medo da sombra,
atravessar os bosques, os becos, as bocadas,
sentindo a brisa noturna que refresca a minha alma
tão antiga e jovem como o tempo.
Quero ser transportada por esta super lua
para o todo sem lugar, pelo mistério do desdobramento,
para a abertura do terceiro olho
que num sobrevoo de um instante
percebe cada detalhe do caos circundante.
Quero mergulhar na densidade deste luar
que consigo enovela todos os segredos do arrependimento e do não vivido
vagar em silêncio e solitariamente
descobrindo o meu lado oculto e na espreita do próximo passo
saber-me indecifrável e inteira como esta lua cheia.
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