Apenas o presente, insistente, se põe como abertura do possível.
Um passo sem direção por entre a névoa do destino
Desconhecido que é o porvir e o por ir.
Tecendo o agora com os fios da indeterminação
alcançados com as mãos da vontade de criação.
Nada dado entre o além e o aquém.
Nada posto a partir das expectativas,
dos projetos corrompidos pelas ideologias dominates
E quem diria que haveria libertação, possibilidade,
capacidade de superação?
Nada dado, apenas dor, doa a quem doer
doação.
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