É preciso construir nossa própria morada.
Um lugar onde possamos nos proteger das intempéries,
da maledicência, do tumulto, dos juízos desalmados,
do descaso e da frieza que, há muito, congela e paralisa os corações humanos.
Morada erigida sobre o autoconhecimento, decorada com autoficções.
Lugar de permissões, liberdade, espaço para ensaios de si e da vida.
Onde o medo não alcança, e a insegurança é apenas a abertura para o porvir.
Em seu centro uma lareira, clareira do amor, chama que aquece
e que chama para o agora, o presente, o instante,
momento em que as obrigações cessam,
e os deveres silenciam. Serena a alma,
e se abre para a vida.
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