Era com amor e ternura que se via a vida
nos olhos daquela menina.
Tinha um algo de dor, e de dor
por falta de amor.
O Amor: era ele que embalava seus sonhos poéticos,
era ele que atormentava seus devaneios estéticos.
Não sabia o que queria, mas sabia que dele precisava,
ainda que fosse de sua falta, sua ausência,
para gerar-lhe esta luminescência intramundana.
Era ele o seu néctar, a sua pedra filosofal,
era ele o seu medo, o seu terror mais abismal.
O que era, para quê, aonde estava,
eis seu grande paradoxo irresolvível.
Mas sabia que era, e era o mais, o maior,
era céu e era terra.
Era enfim, aquilo que não tem fim.
O limite metafísico de seu ser.
O intangível, mas o oxidável,
o elemento essencial de cada partícula presencial.
Era... sem tradução... Amor.
sexta-feira, outubro 28, 2011
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Um comentário:
Essa poesia me lembrou tanto as minhas alunas, e a mim mesma, naquela fase em que somos mais susceptíveis e ...apaixonados de certo modo. Tudo muda para ser o mesmo...lindo, Daneille! Continue a nos presentear com seus escritos. Grande Abraço!
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