Entre o sonho e aquilo que se sonha
há, se não um elo perdido,
um elo não tão facilmente encontrado:
entre ser apenas um sonho
e ser aquilo que se sonha
há uma misteriosa conexão
não revelada pelo estado de dormência -
não plenamente desvelada pela vigília -
há dores jamais conhecidas
e dores incognoscíveis
há um não sei o que de nós
que não sabemos o que é
uma vontade inexplicável
pelos espaços estelares
um brilho, quase um delírio
de algo muito lindo
porém intangível
sábado, fevereiro 28, 2015
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