Eu dialogo
Em meu silêncio
Comigo mesma
Eis o meu íntimo
Onde busco o divino
A voz interior
Que não é a minha
É mais sábia do que eu
E nessa conversa íntima
Aprecio minha companhia
Rimos, choramos, refletimos
Numa pra sempre amizade
De bem e mal-me-quer
E é nesse meu diálogo secreto
Que eu e você encontramos nossa afinidade
O meu eu com o teu eu
O que não é dito
Aos ouvidos comuns
Mas
O que encontramos
Um no outro
Porque já o havíamos encontrado
Dentro de nós mesmos
sábado, outubro 03, 2009
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Um comentário:
Muitas vezes
o silêncio
devasta
(e devassa!).
Desconheço a
plenitude da entrega,
pois
até hoje
o que conheci
foi a disputa
cega do engano.
O que queria
era tão pouco...
a tua nudez em
minha nudez...
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