terça-feira, dezembro 14, 2010
Um ninho
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Mundo Novo
sexta-feira, dezembro 10, 2010
Sensibilidade financeira
Vidente
No adjective
Meus cabelos
quarta-feira, dezembro 08, 2010
Quando o amor me invade
O que te dou
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Poço sem fundo - um Biografema
Sangue. Foi da dor que eu nasci. Não apenas da minha mãe. Da dor da minha mãe. Da minha dor. Um machucado na testa aos 3 anos de idade. Também foi dali que meu pai nasceu para mim, com seu primeiro cuidado da filha machucada.
Havia um menino mamando nos seios de minha mãe... e ele era meu irmão! Doeu também... Mas a dor sempre passa... Ao menos, têm passado.
Dores do passado, dores que tenho passado, dores que passaram.
Tenho nascido, e aprendido! com as dores.
Dançando e cantando. Há a alegria! A arte! A liberdade! Ainda menina, bem cedo, já era o que me encantava, me embalava. Era menina. Era a própria alegria. Da inocência que dança, da pureza que canta. Dançava, rodopiava, piava, cantarolava, para ninguém... para mim! para a vida!
Mudanças. Cidades. Muitas caixas. Caixas de lembranças que ficaram para trás. De amigos, de escolas, de casas. Caixas do nunca mais. Caixinhas dentro de outras caixas dos meus eus encaixotados. Caixas extraviadas. Caixas arregaçadas. Quanto peso para carregar na memória, quanta perda para suportar o coração. Quanto alívio o voo, a fuga!
Mudanças – do eterno devir – andanças.
A letra. O desenho. As leituras: começo de uma grande aventura.
Imagem, imaginação, viagem. O nascimento de um novo mundo, e este, do amor entre eu e o mundo. E então as cores, as formas, as palavras. Ah! quantas profundezas que saem do papel – poço sem fundo. Vi minha vaga imagem como num reflexo dentro do poço – e esta, também era sem fundo. Sem fundo e sem fundamentos. Carregava por vezes tormentos... Mas era bela, porque também era o Mundo!
Bebo e vivo da água deste poço, que gota a gota, inesgota minha insaciável sede de ser.
Foi do sexo entre o nascimento, a dor, a dança, o canto, a mudança, a letra e a leitura que pari a filosofia. E Desta, a poesia. Não haveria como dizer o indizível. Mas houve como cantá-lo. Como desenha-lo. Como esboça-lo, borrá-lo, esculpi-lo, inventá-lo. Não houve como pega-lo. Mas houve como sussurrá-lo.
Vozes
sexta-feira, dezembro 03, 2010
Perigos do filosofar
Balão Cativo
Sentido da poesia
Alguém me disse que a poesia precisa ter sentido, dizer coisas conexas, senão, não é poesia. O que é ter sentido? Que sentido é esse que s...
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As vezes é preciso odiar o seu interlocutor até a última consequência e deixar aflorar todos os sentimentos e argumentos é preciso se de...