Ele não gosta
Que eu saia
De saia
Que eu saia assim
Com essa saia
Saidinha
Se saio
Me diz - saia,
Mas vá de
Calça!
terça-feira, dezembro 22, 2009
Lápis e Borracha
Escrevo em folhas de papel
De carta
Com lápis grafite
E borracha
Para apagar o que de mim sai
E logo depois se desfaz
Para esboçar o vento
O que passa
E logo se apaga
Me escrevi hoje
E amanhã apagarei
O que sinto hoje
Amanhã será refeito
Escrevo com lápis
Como quem escreve na areia
Para que o vento mude
E a borracha apague
O que transita
Retorna
Hesita
De carta
Com lápis grafite
E borracha
Para apagar o que de mim sai
E logo depois se desfaz
Para esboçar o vento
O que passa
E logo se apaga
Me escrevi hoje
E amanhã apagarei
O que sinto hoje
Amanhã será refeito
Escrevo com lápis
Como quem escreve na areia
Para que o vento mude
E a borracha apague
O que transita
Retorna
Hesita
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Na Areia
O que explode
Logo se destrói
Vamos com calma
Como as ondas
Que dia a dia ao quebrar
Transforma conchas
Em areia do mar
E na areia tanta vida
Caranguejos
Maçambiques
Pequenos ovos a chocar
Veja!
Um lagarto se espreguiça
Sob o sol a raiar
Por isso pequenino
Não tenha pressa
Não tenha medo do sem fim
Seja com calma
Para que em tuas areias
Nasça a beleza
Um ovo, uma flor ou talvez uma poesia
Logo se destrói
Vamos com calma
Como as ondas
Que dia a dia ao quebrar
Transforma conchas
Em areia do mar
E na areia tanta vida
Caranguejos
Maçambiques
Pequenos ovos a chocar
Veja!
Um lagarto se espreguiça
Sob o sol a raiar
Por isso pequenino
Não tenha pressa
Não tenha medo do sem fim
Seja com calma
Para que em tuas areias
Nasça a beleza
Um ovo, uma flor ou talvez uma poesia
sexta-feira, dezembro 18, 2009
Despertar
Desejo a pureza das flores
A alegria dos pássaros
A transparência dos riachos
A fluidez das cataratas
Almejo ser leve como o vento
Grande como o firmamento
Colorida como as plantas
Perfumada como a brisa
Rejeito a dureza do cimento
A turvidez da fumaça
A doença do tumulto
A tensão da multidão
Não quero tragar o cigarro doentio
Nem tomar o veneno amortizante
Menos ainda confundir-me com o riso sarcástico
Ou participar do desrespeito coletivo
Aceito a paz
Aceito o bem
Aceito o silêncio
Aceito a sabedoria
Aceito estar viva!
Para viver não basta nascer
É preciso despertar para a vida...
A alegria dos pássaros
A transparência dos riachos
A fluidez das cataratas
Almejo ser leve como o vento
Grande como o firmamento
Colorida como as plantas
Perfumada como a brisa
Rejeito a dureza do cimento
A turvidez da fumaça
A doença do tumulto
A tensão da multidão
Não quero tragar o cigarro doentio
Nem tomar o veneno amortizante
Menos ainda confundir-me com o riso sarcástico
Ou participar do desrespeito coletivo
Aceito a paz
Aceito o bem
Aceito o silêncio
Aceito a sabedoria
Aceito estar viva!
Para viver não basta nascer
É preciso despertar para a vida...
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Pequenos Goles
O cálice que me foi dado
Quero bebê-lo
Aos golinhos
Devagar
Aos pouquinhos
Degustar
Digerir cada sensação
Que junto com ele vem
Pois é o cálice da vida
Doce
Ou amargo
É o cálice que me convém
Sem me embebedar
Sem sentir ânsia
Viver cada dia
Respirar
Dançar conforme a dança
Ou a música que tocar
Quero bebê-lo
Aos golinhos
Devagar
Aos pouquinhos
Degustar
Digerir cada sensação
Que junto com ele vem
Pois é o cálice da vida
Doce
Ou amargo
É o cálice que me convém
Sem me embebedar
Sem sentir ânsia
Viver cada dia
Respirar
Dançar conforme a dança
Ou a música que tocar
terça-feira, dezembro 15, 2009
Semeando
Vou doar doar doar
Sem nada querer,
Sem nada pedir..
Vou semear por ai..
E sei q vou colher
Quando for pra ser
Sem nada querer,
Sem nada pedir..
Vou semear por ai..
E sei q vou colher
Quando for pra ser
A Girar
Girei, girei, girei
E vi o sol
Rodando sobre mim
Com minha saia rodada
Flores
E fitas coloridas
Braços soltos
Cabelos ao vento
E eu girava
Como num voo
Num mundo redondo
Tudo passava
Ao meu redor
E eu abria os braços ao céu
Respirava fundo
Sorria
E então larguei-me ao chão
Estática
E tudo tudo
Continuou a girar
E vi o sol
Rodando sobre mim
Com minha saia rodada
Flores
E fitas coloridas
Braços soltos
Cabelos ao vento
E eu girava
Como num voo
Num mundo redondo
Tudo passava
Ao meu redor
E eu abria os braços ao céu
Respirava fundo
Sorria
E então larguei-me ao chão
Estática
E tudo tudo
Continuou a girar
Da Força
Te acredito
Forte
Me desespero
Fraca
Mas me sou
Forte
Sem você
Fraca
Quando junto a ti
Forte
E se te perdi
Fraca
Quando amanheci
Forte
Mas adormeci
Fraca
Hoje quero sorrir
Forte
Sem lágrimas cair
Fraca
Forte
Me desespero
Fraca
Mas me sou
Forte
Sem você
Fraca
Quando junto a ti
Forte
E se te perdi
Fraca
Quando amanheci
Forte
Mas adormeci
Fraca
Hoje quero sorrir
Forte
Sem lágrimas cair
Fraca
Dia e Noite, Noite e Dia
Quando te sei
Dia
Quando te perco
Noite
Se derepente te encontro
Dia
Se há um desencontro
Noite
Agora que te achei
Dia
Se talvez te perderei
Noite
Mas acredito
Amo
Espero
- Dia
Mesmo que não seja
Hoje
Ou nunca
- Noite
Para viver
Dia
Para te amar
Noite
Que seja como o sol
Dia
Ou que adormeça com a lua
Noite
Dia
Quando te perco
Noite
Se derepente te encontro
Dia
Se há um desencontro
Noite
Agora que te achei
Dia
Se talvez te perderei
Noite
Mas acredito
Amo
Espero
- Dia
Mesmo que não seja
Hoje
Ou nunca
- Noite
Para viver
Dia
Para te amar
Noite
Que seja como o sol
Dia
Ou que adormeça com a lua
Noite
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Abre e Fecha
Quero o que quer
Aberto
Abraço do peito
Aberto
Feito um sorriso
Aberto
Simples, impreciso
Aberto
Que venha ao encontro
Aberto
Aquilo que se esqueceu
Fechou
O tempo que se perdeu
Fechou
A flor que não cuidou
Fechou
O muito dizer e o nada fazer
Fechou
A palavra muda
Fechou
Assim bate meu coração
Abre e fecha
Acredita e se esfacela
Abre e fecha
Adormece e desperta
Abre e fecha
Quer não quer
Abre e fecha
Ganha e perde
Abre
E fecha...
Aberto
Abraço do peito
Aberto
Feito um sorriso
Aberto
Simples, impreciso
Aberto
Que venha ao encontro
Aberto
Aquilo que se esqueceu
Fechou
O tempo que se perdeu
Fechou
A flor que não cuidou
Fechou
O muito dizer e o nada fazer
Fechou
A palavra muda
Fechou
Assim bate meu coração
Abre e fecha
Acredita e se esfacela
Abre e fecha
Adormece e desperta
Abre e fecha
Quer não quer
Abre e fecha
Ganha e perde
Abre
E fecha...
domingo, dezembro 13, 2009
Sem Resposta
Os carros estacionados
E eles estão todos ali
Olhando
Avaliando
E eu estou aqui
Olhando
Avaliando
O que estão fazendo ali?
E eu?
O que estou fazendo aqui?
Mas eu não quero um carro
Para sumir
Vou sair
Andando...
E eles estão todos ali
Olhando
Avaliando
E eu estou aqui
Olhando
Avaliando
O que estão fazendo ali?
E eu?
O que estou fazendo aqui?
Mas eu não quero um carro
Para sumir
Vou sair
Andando...
Frio e Calor
Isso tudo são coisas
Que me entristece
A frieza das paredes
Das portas
Dos papos
Mas esse outro todo
Me enternece
A grandeza do céu
O calor do sol
O sorriso seu...
Que me entristece
A frieza das paredes
Das portas
Dos papos
Mas esse outro todo
Me enternece
A grandeza do céu
O calor do sol
O sorriso seu...
Some Girl
Alguma garota
Ele encontrará
Alguma garota
Para amar
Seja loira
Ou morena
Grande
Ou pequena
Alguma garota
Ao seu lado estará
Sorrindo
Bonita
Pronta
Olhos a brilhar
Alguma garota
Ele encontrará!
Ele encontrará
Alguma garota
Para amar
Seja loira
Ou morena
Grande
Ou pequena
Alguma garota
Ao seu lado estará
Sorrindo
Bonita
Pronta
Olhos a brilhar
Alguma garota
Ele encontrará!
Ter-te
Em tua ausência
Te sinto
E até chego
A te ter
De tanto deter-me
Em ti
Teus sonhos
Sorrisos
Teu estar
Comigo
Em pensamentos
Cativo
Ternura
Tamanha doçura
Te toco
Te sinto
E até chego
A te ter
De tanto deter-me
Em ti
Teus sonhos
Sorrisos
Teu estar
Comigo
Em pensamentos
Cativo
Ternura
Tamanha doçura
Te toco
Aos Braços
É com amor
Que ele me conduz
Deita meus pés ao chão
Minha mente
Em seu ombro
Com atenção
Me mostra o caminho
Com carinho
Me embala
Em seu destino
Simples
Quente
E aconchegante
Que ele me conduz
Deita meus pés ao chão
Minha mente
Em seu ombro
Com atenção
Me mostra o caminho
Com carinho
Me embala
Em seu destino
Simples
Quente
E aconchegante
De Volta
Somos partes de um mesmo
De um todo
De um composto
Como um quadro
Uma paisagem
Um obra de arte
Uma única canção
Com infindas sonoridades
E uma só poesia
A vida
Minha, tua
Nossa morada
Metade do meu
Que é parte do teu
Num só
Um mesmo sentimento
Revelado em multiplas palavras
Completam-se
Rearranjados
Combinados
Entrecruzados
A tela que eu pintei
Você faz parte dela
A poesia que escrevi
Você passou por ela
Tudo se junta
Porque foi antes separado
Se encaixa, retorna
E adormece...
De um todo
De um composto
Como um quadro
Uma paisagem
Um obra de arte
Uma única canção
Com infindas sonoridades
E uma só poesia
A vida
Minha, tua
Nossa morada
Metade do meu
Que é parte do teu
Num só
Um mesmo sentimento
Revelado em multiplas palavras
Completam-se
Rearranjados
Combinados
Entrecruzados
A tela que eu pintei
Você faz parte dela
A poesia que escrevi
Você passou por ela
Tudo se junta
Porque foi antes separado
Se encaixa, retorna
E adormece...
quinta-feira, novembro 26, 2009
O Sabedor Ia...
Há uma sabedoria
Por entre todas as coisas
Ela não está escondida
Apenas em forma de enigma
Para que seja revelada aos que a alcançarem
Há o que deva ser compreendido
Há o que não possa ser entendido
E por tudo isso
Há a sabedoria
O conhecimento do ser e do não-ser
O conhecimento e o desconhecimento
Mas com tanto querer saber
Do que não precisa ser sabido
E tanto desconhecer
O essencial
A sabedoria foge
Se esconde
Esperando a hora certa
De se revelar...
Quem saberá que hora é essa?
Apenas os que alcançarem a sabedoria...
quarta-feira, novembro 25, 2009
Acorda!
O tempo corre
Impiedoso
Sem deixar restos
Sem deixar rastro
Segue reto
Rumo ao nada
Em sua cega rota
terça-feira, novembro 24, 2009
O Semeador
O semeador de sonhos saiu por aí a lançar sementes
Saiu para semear
Para trazer mais amor
Mais compreensão
Maior certeza
Para semear um novo mundo
De belezas
Está semeando e trazendo fé
Cultivando amor e esperança
O semeador é apenas uma criança
Que acredita nas histórias que lhe contaram
Que escuta aquela vozinha que vem lá de dentro
E que acredita na brincadeira
Gosta dos amigos
Fala besteiras
Sorri quando não deve
E come de boca aberta
Ele é simples
Não quer muito
Apenas o que precisa para continuar
A cultivar e semear
O semeador quer te despertar
Para o amor
O milagre da Vida!
Costureira
Costuro retalhos
De seda
De sonho
De sol
Retalhos coloridos
Por vezes amarelados
Com rasgos e riscos
Quero fazer uma colcha
Para cobrir-me por toda a vida
Esconder-me do frio
Proteger-me do vento
Também quero colocar-te
Aqui debaixo junto comigo
Aquecer-te
Enlouquecer-te
E depois abraçados dormir
Fazer cócegas
Rolar, sorrir
Ainda estou a juntar
Cada pedaço da colcha
Veludo, vermelho
Fios longos tecidos a dedo
Colcha de sustos
De tombos, de tudo
Um pouco de cada
Cada passo, cada absurdo
Agressão
O tempo engrossa
Quando a voz agride
Com o grito que invade
Gastura
Grunhidos
Granadas
Desagrega a beleza
Engasga com a tristeza
Gageja com a frieza
Gasta-se assim o que é delicado
Amargando o doce néctar
Daquilo que foi grato
Tudo ou Nada
Há tantas coisas incompreensíveis
O excesso e a falta
O muito e o pouco
A riqueza e a pobreza
O ter tudo e o ter nada
Não entendo as casas vazias
Os carros parados
As comidas postas fora
As roupas mofadas dentro do armário
Os sapatos guardados dentro de suas caixas
Tanto querer ter
Pouco querer doar
Muito para você
Pouco para quem está lá
Onde chegaremos munidos com nossos bens?
Para onde iremos carregando tanto entulho?
Para quem deixaremos tudo que acumulamos?
Para que serve tanto, tudo, muito?
Você quer ter
Mas já não sabe para quê
Talvez para ser
Aquilo que não é você
Fuja de si
Fuja do outro
Esconda-se atrás de tuas máscaras
Aquela última que você comprou
Talvez essa seja sua única utilidade
Viva para o teu deus
Doe teus dias a ele
O deus Capital
Consuma os teus dias
Realizando orações ao dinheiro
Talvez valha a pena
Deixar de ser para ter
Entregar tua eternidade
Para desfrutar do momento
Talvez...
segunda-feira, novembro 23, 2009
Color
No verde
No amarelo
No vermelho
No azul
Minhas sensações
Meus pensamentos
Minhas emoções
Meus sentimentos
Mudanças constantes
Colorem meu estar
Transmutam meu ser
Dissolvem meu pensar
Quem eu sou
Não sei se saberei
Menos ainda
Quem eu serei
Isso tudo me conforta
Aquarela de mim
Pinto um novo dia
Com uma cor que não tem fim
E assim vou
Sem saber qual o novo tom
Se cinza, laranja
Rosa-choque ou marrom
Afinal não sou eu o grande artista
Que com seu mágico pincel está sempre a tingir
Sou apenas uma das infinitas criações
Feita de lágrimas, barro, cores a sorrir
sexta-feira, novembro 20, 2009
Conjugação
Amo
Amo-me
Amo tu
Amo ele
Amo nós
Amo vós
Amo eles
Amo com pronome
Amo sem nome e sobrenome
Amo sobre
Amo sub
Amo sempre
Amo só
Amo
Infinitude
Os olhos de vidro
Enxergam o intrasponível
Por que é sensível
Não só aos olhos
Mas mais ainda ao coração
Amor é emanação
É sintonia
Sempre recíproca
Caso contrário
Seria apenas uma ilusão
E mais ainda
É grande
Maior que qualquer lei
Ciência
Convenção
Amar vem do coração
E ao coração retorna
Não ao meu
Mas ao do outro
Sem querer, sem pedir e até mesmo sem ser
Que eu saiba amar de forma infinita
Ilimitada
E sem barreiras
Para aprender a amar
A cada dia o agora
quarta-feira, novembro 18, 2009
Creio!
O sol brilhou
E ninguém poderá mudar
Que fujam os seres sombrios
Que se escondam os que desejam o mal
Por que a luz veio para imperar
Iluminar a face da terra
Revelar o caminho
Não há um só ser que não será conhecido
É melhor desistir
Se entregar
Esquecer de si
Vá para o campo
Porque a batalha é grande
E o exército da luz precisa de você
Afinal, para quê você se levantou da cama hoje?
É Hoje
Parece o Fim
Mas é apenas o começo
O começo de uma nova luta
A luta do dia de hoje
E hoje está apenas raiando
Abrindo diante de nós
Todas as possibilidades no horizonte
Por que é que vais te entregar
Sem ao menos tentar?
A força não vem de ti
Vem do além a toda física
Do que pervive sobre todas as coisas
Então não se culpes
Não tenhas medo
Seja este nosso segredo:
Nada depende de nós...
quarta-feira, novembro 11, 2009
Cadê?
Quem será capaz
De encontrar o amor?
Veja bem
Não confunda
Desejar com amar
Muitos querem dinheiro
Outros status, fama, poder
Mas o amor verdadeiro
Quem é capaz de dar?
Quem é capaz de ter?
Vão dizer que te amam
Mas só querem teu corpo
Vão fazer juras de amor
Mas só querem o que você possui
Vão até renunciar a si próprios
Mas por amor ao poder
Mas, e o amor?
Onde encontrará você?
terça-feira, novembro 10, 2009
Hoje e Agora
Hoje o sol brilhou novamente
E não foi por causalidade
Não foram as leis da física
Foi apenas um milagre
O milagre da vida
Que permitiu
Esse novo dia
Que deu esse presente
Poder viver
Hoje
Com sol, flores e frutos
Com amigos e amores
Com alegrias e dores
E agradeço por viver
Mais um dia
Esse novo e único dia
Desta nova e única vida
Agora!
Vibração Rasta
Se querem te apunhalar pelas costas
Dê as caras
Mostre para quê você veio
Em nome da paz
E para obrar pelo amor
SIm, procure obrar pelo amor
Não haverá punhal que lhe derrubará
Porque a lei divina e universal é essa
Amar
Sem mais, sem ter
Desapegue do que aprisiona
Posses, vaidades, poder
O poder não é teu, não é nosso
O poder é do Poderoso
E só a ele pertence
Somos apenas seus guerreiros
E é Ele quem nós dá a espada
Lute pelo amor, e não pelo poder
sábado, novembro 07, 2009
Simples
Na minha casa
Se senta pelo chão
Se come com as mãos
Aqui não tem cerimônias
Muito menos convenções
A unica coisa que convém
É que você seja você mesmo
Ainda que ainda não o seja...
quinta-feira, novembro 05, 2009
Mar a Mar
Um mergulho profundo nas águas do mar
Oceano de mim
Mergulho em meu ser
Pedras, coral, cores
Águas cristalinas
Imensidão azul
Um tão profundo estar
Silencioso
Como no fundo do mar
Borbulham fazendo cócegas
Os suspiros que saem do meu peito
Translúcidas bolhas de ar
De Mudança
Foi um carro que passou
Foi um vento que soprou
Passou pelo meu portão
Soprou pelo meu quintal
O que passou
Passado
O que ficou
Modificado
Eis o tempo
Eis o vento
Batem as janelas
Balançam as cortinas
A casa já não é a mesma
Sempre muda
A cada dia
Uma sombra, um vento diferente
terça-feira, novembro 03, 2009
Dia para Mim
Bom viver cada dia
Cada dia com seu tempo
Dias de sol
Dias de chuva
Ventos
Nuvens
Tempestades
Dias pra rir
Dias de lágrimas
Lá fora
Aqui dentro
Bom é ser amigo do tempo
E saber que para cada coisa
Há o seu momento
segunda-feira, novembro 02, 2009
A Cura
Demorei pra entender
O jeito
Desse mundo
Dessa gente
Demorei pra perceber
Que o problema
Não era comigo
Era com o tempo
Com o dinheiro
Com os negócios
Com os egos e vaidades
Que não era rejeição
Era falta de percepção
Não era recusa
Era falta de atenção
Deles
Comigo
E eu
Só queria amor...
quinta-feira, outubro 29, 2009
Meu Quintal
Os pássaros cantam
As flores vibram em cores
De alegria
O sol
O céu
O azul deste dia
E ela gira
E ele dança
E eu sorrio...
quarta-feira, outubro 28, 2009
Motor
Loucos desvairados
Circulando com os seus carros
Não há silêncio
Apenas inquietação
Queima de combustível
Do tempo de vida
Dos filhos
Dos filhos
Dos filhos...
Uma Questão de Coerência
Como servir ao dinheiro e à paz?
Como entrar no sistema e amar o próximo?
Como consumir as últimas novidades e ser ecologicamente correto?
E por que acreditar que não há o que se possa fazer?
Que se deve calar
que se deve trabalhar para eles
que não há como lutar contra
E por que se entupir de tanto consumir?
Se entupir de álcool
De carne
de produtos de beleza
de roupas mofadas dentro do armário
de sapatos inúteis, desconfortáveis e sem uso?
Não vejo esforço
Nem renúncia
Nem vontade
Apenas justificativas
discursos vazios
E pessoas artificializadas...
Escravos do sistema
Ganância
Ciência sem sentido
Cada um quer garantir o seu
seu carro
seu salário
seu mundinho
Adquirir o kit felicidade:
Dinheiro
Sexo (que chamam de amor...)
E fama
terça-feira, outubro 27, 2009
Temporalidade
Não quero o tempo
Dessa gente apressada
Embaralhada
Tropeçando sobre os outros
Não quero o tempo
Do instantâneo
Do não ter tempo
Do momentâneo
Quero o tempo
Da fecundação
Tempo da criação
Tempo do vir a ser
Ser gente
Poder ser semente
Tempo para brincar no quintal
Para um passeio matinal
Tempo para cuidar dos meus filhos
Para ficar com os amigos
Tempo para ler um livro
Para ser surpreendido
Tempo para me ser
Tempo para você
Amoras e Amores
Estive lá fora
Colhendo amoras
E elas bem roxinhas
Muito docinhas...
Me fez pensar
Que devo buscar
A sabedoria
Que há na natureza
Da semente ao broto
Das folhas aos frutos
Frutos verdes
E depois maduros
Chuva
E sol
Tempo para poder desfrutar
Da fruta madura
Que é
Simplesmente
E naturalmente
Dada no pé
Agora
Posso colher amoras
E plantar
Amores
E Por falar em Amor onde Anda Você?
Recuso
Renego
Cedo
Me entrego
Para viver o amor
Quero!
Porque amar é mais
Do que meu ego
Meu jeito
Meu gosto
Amar é junto
É do outro
É ser compartilhado
Aceitação, mudança
Compreensão...
quarta-feira, outubro 21, 2009
sexta-feira, outubro 16, 2009
Fuga e Medo
há fuga?
podemos fugir
se esconder
ir pra lua
devemos correr
querer morrer
tentar esquecer?
há fuga?
há fuga pra tudo isso
tanto descaso
tanto desamor
há fuga pra amargura
fuga dos erros
fuga da culpa?
mas... peraí... por que fugir? por quem fugir? por que me esconder?
pra que fingir?
de você? de quem não me quer? de quem não me aceita? de quem me condena?
quanto medo de tudo,
medo de viver, medo de ligar, medo de escrever.
medo do não, medo até do sim.
medo de ser de verdade, medo de ser de mentira.
medo de ser rápido demais, de não ter feito tudo que podia, de não ter feito...
medo de ser
ou de não ter sido
ou de ter perdido
mas...medo de ficar?
pra que fugir?
por que você quer me afugentar?
pra que me dar medo,
pra que me dar gelo?
pra que pensar tanto?
Ana e Dani
podemos fugir
se esconder
ir pra lua
devemos correr
querer morrer
tentar esquecer?
há fuga?
há fuga pra tudo isso
tanto descaso
tanto desamor
há fuga pra amargura
fuga dos erros
fuga da culpa?
mas... peraí... por que fugir? por quem fugir? por que me esconder?
pra que fingir?
de você? de quem não me quer? de quem não me aceita? de quem me condena?
quanto medo de tudo,
medo de viver, medo de ligar, medo de escrever.
medo do não, medo até do sim.
medo de ser de verdade, medo de ser de mentira.
medo de ser rápido demais, de não ter feito tudo que podia, de não ter feito...
medo de ser
ou de não ter sido
ou de ter perdido
mas...medo de ficar?
pra que fugir?
por que você quer me afugentar?
pra que me dar medo,
pra que me dar gelo?
pra que pensar tanto?
Ana e Dani
quinta-feira, outubro 15, 2009
Um Belo Dia
Quero lhe fazer um convite:
Vamos fazer de hoje um dia mais bonito?
O que você acha de escrever uma poesia
Ou inventar uma melodia
Quem sabe, demonstrar o que sente
Dizer o quanto gosta
Dar um carinho
Fazer uma surpresa
Escrever uma carta
O dia pode ficar mais bonito sim
E a alegria que há em meu peito
Se expandir
A que há em você também
Se você souber o quanto é importante pra mim
Gosto de ver tua beleza
Teu sorriso
Teu olhar afetuoso
Gosto da beleza
Aquela que está além do aparente
A beleza de amar
A beleza do tornar belo
Por ser especial
A beleza que sai de dentro
Que me atinge
Que melhora
Que intensifica
A beleza da vida
Vamos?
Vamos fazer de hoje um dia mais bonito?
O que você acha de escrever uma poesia
Ou inventar uma melodia
Quem sabe, demonstrar o que sente
Dizer o quanto gosta
Dar um carinho
Fazer uma surpresa
Escrever uma carta
O dia pode ficar mais bonito sim
E a alegria que há em meu peito
Se expandir
A que há em você também
Se você souber o quanto é importante pra mim
Gosto de ver tua beleza
Teu sorriso
Teu olhar afetuoso
Gosto da beleza
Aquela que está além do aparente
A beleza de amar
A beleza do tornar belo
Por ser especial
A beleza que sai de dentro
Que me atinge
Que melhora
Que intensifica
A beleza da vida
Vamos?
Caio
Caio
Contente
Alegra
Toda gente
Caio
Quieto
Não está
Nada certo
Caio
Falando
Sempre
Questionando
Caio
Cria
Coisas
Curiosas
Caio
Inventa
Mundos
Minuciosos
Caio
Cativa
Quem
Quiser
Caio
Criança
Como
Se quer
Contente
Alegra
Toda gente
Caio
Quieto
Não está
Nada certo
Caio
Falando
Sempre
Questionando
Caio
Cria
Coisas
Curiosas
Caio
Inventa
Mundos
Minuciosos
Caio
Cativa
Quem
Quiser
Caio
Criança
Como
Se quer
Sobre o Amor
O amor é algo desconhecido
É o que está sempre além
Do que eu imagino
É o que excede em meus atos
O que foge ao planejado
É maior, é deveras maior
Maior que eu
Maior que o que sinto (mesmo sendo por mim sentido)
Maior que o que eu faço
Grande, gigante, infinito
Por isso, a cada dia
Ele me ensina
Eis o meu Mestre
Que me revela a sabedoria
Quero tê-lo
Tocá-lo
Mesmo sendo inatingível
Quero vislumbrá-lo
Me ensina tua grandeza
Me mostra as tuas certezas
Me revela o que não sou
Amor, amor... quem és tu?
É o que está sempre além
Do que eu imagino
É o que excede em meus atos
O que foge ao planejado
É maior, é deveras maior
Maior que eu
Maior que o que sinto (mesmo sendo por mim sentido)
Maior que o que eu faço
Grande, gigante, infinito
Por isso, a cada dia
Ele me ensina
Eis o meu Mestre
Que me revela a sabedoria
Quero tê-lo
Tocá-lo
Mesmo sendo inatingível
Quero vislumbrá-lo
Me ensina tua grandeza
Me mostra as tuas certezas
Me revela o que não sou
Amor, amor... quem és tu?
quinta-feira, outubro 08, 2009
Elis
Ela rasga
Ela risca
Ela rói
Ela ri
Ela pega
Ela pinta
Ela pula
Ela pisca
Ela dança
Ela deita
Ela dorme
Ela diz
Ela canta
Ela come
Ela cai
Ela corre
Ela é linda
Ela é leve
Ela é loira
Ela é luz
Ela é Elis!
Ela risca
Ela rói
Ela ri
Ela pega
Ela pinta
Ela pula
Ela pisca
Ela dança
Ela deita
Ela dorme
Ela diz
Ela canta
Ela come
Ela cai
Ela corre
Ela é linda
Ela é leve
Ela é loira
Ela é luz
Ela é Elis!
quarta-feira, outubro 07, 2009
Tua Beleza Real
Quer me dar um presente?
Não me venha com coisas
Objetos
Entulho
Dê-me tua arte
Tua música
Teu sorriso
Tua beleza
Eu sei que ela existe
está bem aí
guardadinha
No fundinho de ti
Não me venha com coisas
Objetos
Entulho
Dê-me tua arte
Tua música
Teu sorriso
Tua beleza
Eu sei que ela existe
está bem aí
guardadinha
No fundinho de ti
Afeição
Vidas construídas
Pelo amor
Ao outro
Pelo fato
Pelo filho
Pelo feto
Vidas feitas de afeto
Fomos afetadas...
Pelo amor
Pelo amor
Ao outro
Pelo fato
Pelo filho
Pelo feto
Vidas feitas de afeto
Fomos afetadas...
Pelo amor
Conspiração
Mataram a filosofia
Mataram a poesia
Mataram até Deus...
Adivinha só
quem é que estão querendo matar agora?
Mataram a poesia
Mataram até Deus...
Adivinha só
quem é que estão querendo matar agora?
terça-feira, outubro 06, 2009
Quer Mesmo?
Querer
Queria
É bem querido
Quero
Mas não é o meu querer
Quem quer
Que quer decidir
Deixo de querer
É sempre maior do que eu
Do que posso
penso em pensar
Almejo algum querer
É o verdadeiro querer
E que se faça a sua vontade
E que assim seja
O que se quer de mim
De mim e de todos os outros
E de tudo o que há
E de tudo o que foi
Que seja como se quer
Porque eu não acredito no meu querer
Nem no teu querer
Nem no que se quis ontem
Que hoje já mudou de querer
O Nosso querer quer sempre
Sempre mudar
de Querer
Não quer
nada...
Queria
É bem querido
Quero
Mas não é o meu querer
Quem quer
Que quer decidir
Deixo de querer
É sempre maior do que eu
Do que posso
penso em pensar
Almejo algum querer
É o verdadeiro querer
E que se faça a sua vontade
E que assim seja
O que se quer de mim
De mim e de todos os outros
E de tudo o que há
E de tudo o que foi
Que seja como se quer
Porque eu não acredito no meu querer
Nem no teu querer
Nem no que se quis ontem
Que hoje já mudou de querer
O Nosso querer quer sempre
Sempre mudar
de Querer
Não quer
nada...
domingo, outubro 04, 2009
Tipo de Mulher
Sou daquele tipo de mulher
Que amassa pão
Faz doces
Cozinha feijão
Prepara quitutes
Yogurte
Bolo de aniversário
Lasanha
Estrogonofe
Assados
Sou daquele tipo de mulher
Que lava e estende a roupa ao sol
E ao recolhê-la
Cheira para sentir o perfume de roupa limpa
Sou daquele tipo de mulher
Que gosta de flores
De árvores
Do quintal
Gosta de ver os filhos acordando
Sorrindo, brincando, dormindo
Que gosta da sua casinha
E nela se sente rainha
Abre as janelas
Abre as portas
Abre o coração
E chora
A dor
E a beleza
De ser
Uma mulher...
Que amassa pão
Faz doces
Cozinha feijão
Prepara quitutes
Yogurte
Bolo de aniversário
Lasanha
Estrogonofe
Assados
Sou daquele tipo de mulher
Que lava e estende a roupa ao sol
E ao recolhê-la
Cheira para sentir o perfume de roupa limpa
Sou daquele tipo de mulher
Que gosta de flores
De árvores
Do quintal
Gosta de ver os filhos acordando
Sorrindo, brincando, dormindo
Que gosta da sua casinha
E nela se sente rainha
Abre as janelas
Abre as portas
Abre o coração
E chora
A dor
E a beleza
De ser
Uma mulher...
Liberdade
Hoje sou mais eu
Posso ser mais eu
Tenho conquistado esse direito (a luta é constante!)
Tenho me libertado das correntes
Correntes invisíveis
E por isso aprisionam
Correntes morais, institucionais,
Educacionais
Travei uma batalha contínua
Não mais permitirei
Que me tirem de mim
Me quero!
Nem pelo gênero
Nem pela classe
Nem pela religião
Não! Não mais serei escrava da história...
Posso ser mais eu
Tenho conquistado esse direito (a luta é constante!)
Tenho me libertado das correntes
Correntes invisíveis
E por isso aprisionam
Correntes morais, institucionais,
Educacionais
Travei uma batalha contínua
Não mais permitirei
Que me tirem de mim
Me quero!
Nem pelo gênero
Nem pela classe
Nem pela religião
Não! Não mais serei escrava da história...
sábado, outubro 03, 2009
Diálogo Mudo
Eu dialogo
Em meu silêncio
Comigo mesma
Eis o meu íntimo
Onde busco o divino
A voz interior
Que não é a minha
É mais sábia do que eu
E nessa conversa íntima
Aprecio minha companhia
Rimos, choramos, refletimos
Numa pra sempre amizade
De bem e mal-me-quer
E é nesse meu diálogo secreto
Que eu e você encontramos nossa afinidade
O meu eu com o teu eu
O que não é dito
Aos ouvidos comuns
Mas
O que encontramos
Um no outro
Porque já o havíamos encontrado
Dentro de nós mesmos
Em meu silêncio
Comigo mesma
Eis o meu íntimo
Onde busco o divino
A voz interior
Que não é a minha
É mais sábia do que eu
E nessa conversa íntima
Aprecio minha companhia
Rimos, choramos, refletimos
Numa pra sempre amizade
De bem e mal-me-quer
E é nesse meu diálogo secreto
Que eu e você encontramos nossa afinidade
O meu eu com o teu eu
O que não é dito
Aos ouvidos comuns
Mas
O que encontramos
Um no outro
Porque já o havíamos encontrado
Dentro de nós mesmos
O Reflexo
Quero olhar-me no espelho
fiel à minha imagem
O espelho que mostra-me
Exatamente como eu sou
Com minhas virtudes
E meus defeitos
Minhas mágoas
E meus direitos
Minha inconstância
Meus erros
O meu eu verdadeiro
E miserável
Quero ver-me
Quem eu sou
Nua
Despida de máscaras
E fantasias
Saber-me incompleta
Imperfeita
Ultra-passada
Sempre ultrapassada...
Pois a imagem
Que vejo agora
É do que já fui
Fiz, fiquei
É do defeituoso
Mas também amante
Que em mim perturba, contempla, habita
Não se acha
Mesmo assim
Quero-me conhecer
Por inteira
Em minha incompletude
E mesmo assim
Amar o que sou
O pouco
O nada
E o muito que sou
fiel à minha imagem
O espelho que mostra-me
Exatamente como eu sou
Com minhas virtudes
E meus defeitos
Minhas mágoas
E meus direitos
Minha inconstância
Meus erros
O meu eu verdadeiro
E miserável
Quero ver-me
Quem eu sou
Nua
Despida de máscaras
E fantasias
Saber-me incompleta
Imperfeita
Ultra-passada
Sempre ultrapassada...
Pois a imagem
Que vejo agora
É do que já fui
Fiz, fiquei
É do defeituoso
Mas também amante
Que em mim perturba, contempla, habita
Não se acha
Mesmo assim
Quero-me conhecer
Por inteira
Em minha incompletude
E mesmo assim
Amar o que sou
O pouco
O nada
E o muito que sou
Valor da Vida
Neste mundo do dinheiro
O nada custa muito
Um pedaço de pano
Um plástico
Uma pedra
Custa caro
Custa horas
Da tua vida
Custa os olhos
Da tua cara
Custa vender
As tuas horas
As poucas
Que lhe restam para viver
Custa deixar
De estar com quem gosta de você
Custa tua saúde
Custa tanto!
O nada custa muito
Um pedaço de pano
Um plástico
Uma pedra
Custa caro
Custa horas
Da tua vida
Custa os olhos
Da tua cara
Custa vender
As tuas horas
As poucas
Que lhe restam para viver
Custa deixar
De estar com quem gosta de você
Custa tua saúde
Custa tanto!
sexta-feira, setembro 18, 2009
Machucado
Pensar demais enjoa
Dá dor de cabeça
Causa ânsia
Azia, gastrite e até úlcera...
Pensar demais te deixa endurecido, furioso
Austero e nervoso
Sim! Nervoso!
Com os nervos á flor da pele
E deixa tua pele irritada
Machuca teu corpo!
Será que você ainda não percebeu
Que pensar demais te faz mal?
Ainda porque não se resolve a vida em só pensar
Precisamos de tempo
Da conquista da sabedoria
O que requer não só inteligência
Mas também amor...
Pare de pensar! Deixe a vida transcorrer
Deixe a vida te mostrar os caminhos...
Dá dor de cabeça
Causa ânsia
Azia, gastrite e até úlcera...
Pensar demais te deixa endurecido, furioso
Austero e nervoso
Sim! Nervoso!
Com os nervos á flor da pele
E deixa tua pele irritada
Machuca teu corpo!
Será que você ainda não percebeu
Que pensar demais te faz mal?
Ainda porque não se resolve a vida em só pensar
Precisamos de tempo
Da conquista da sabedoria
O que requer não só inteligência
Mas também amor...
Pare de pensar! Deixe a vida transcorrer
Deixe a vida te mostrar os caminhos...
Sentir Apenas
Sabe
Ás vezes você se isola
Em seu mundo de pensamentos
Análises, concepções, opiniões, preconceitos
Fica com a testa enrugada
Com a cara amarrada
Achando que pode entender tudo
E que isso irá te curar de ser
Um ser defeituoso e fraco
Mas o pensar demais
Não te faz melhor
Não te faz mais bonito e sensível
O que te deixa mais bonito
É quando você se permite
Sentir apenas
Sentir o toque
O vento, o sol
Sentir a grandeza que é estar vivo
Ver a beleza de uma flor
Do canto de um pássaro
Das ondas que incessantemente se quebram à beira-mar
Você também fica mais belo
Quando percebe o teu corpo
Sente os teus cabelos balançando-os
As tuas mãos se movem em gestos delicados
Permite teu corpo bailar ao som da vitrola
Deixa-se enamorar por um outro alguém
E relaxa...
Sorri
Deita
Brinca
Acha bonito
Arregala teus olhinhos surpresos com a própria vida
Que não pode ser pensada em seu todo
Muito menos compreendida...
Ás vezes você se isola
Em seu mundo de pensamentos
Análises, concepções, opiniões, preconceitos
Fica com a testa enrugada
Com a cara amarrada
Achando que pode entender tudo
E que isso irá te curar de ser
Um ser defeituoso e fraco
Mas o pensar demais
Não te faz melhor
Não te faz mais bonito e sensível
O que te deixa mais bonito
É quando você se permite
Sentir apenas
Sentir o toque
O vento, o sol
Sentir a grandeza que é estar vivo
Ver a beleza de uma flor
Do canto de um pássaro
Das ondas que incessantemente se quebram à beira-mar
Você também fica mais belo
Quando percebe o teu corpo
Sente os teus cabelos balançando-os
As tuas mãos se movem em gestos delicados
Permite teu corpo bailar ao som da vitrola
Deixa-se enamorar por um outro alguém
E relaxa...
Sorri
Deita
Brinca
Acha bonito
Arregala teus olhinhos surpresos com a própria vida
Que não pode ser pensada em seu todo
Muito menos compreendida...
Fritando os Miolos
Se o mundo existe para não ser pensando
Então as pessoas não estão aí
Para ser analisadas e julgadas
Não é a minha tarefa
Enquanto ser vivente
Observar e criticar os outros
Mas sim com eles apenas estar
O que poderei eu acrescentar?
Sentir! Eis o meu designo
Quanto aos que só julgam e que assim pensam ser superiores
Deixe-os fritar seus miolos à toa
E sozinhos...
Então as pessoas não estão aí
Para ser analisadas e julgadas
Não é a minha tarefa
Enquanto ser vivente
Observar e criticar os outros
Mas sim com eles apenas estar
O que poderei eu acrescentar?
Sentir! Eis o meu designo
Quanto aos que só julgam e que assim pensam ser superiores
Deixe-os fritar seus miolos à toa
E sozinhos...
Uma Semente
Plantei em meu jardim
Uma semente bem pequenina
E dela cuidei
Com muito carinho e responsabilidade
Água, quando de água precisava
Ou sol
Ou sombra
Ou atenção
E assim uma linda flor nasceu
Nasceu bem pequenina
E dia a dia passados
Ela foi crescendo
Primeiro um brotinho
Depois um botão
Que não tardou desabrochar
Exatamente em seu momento de completa maturação
Numa bela flor
Amarela!
E essa flor alegrou o meu jardim
Fez-me mais feliz
Deixou-me tão bem!
O nome dessa flor?
Amor!
Uma semente bem pequenina
E dela cuidei
Com muito carinho e responsabilidade
Água, quando de água precisava
Ou sol
Ou sombra
Ou atenção
E assim uma linda flor nasceu
Nasceu bem pequenina
E dia a dia passados
Ela foi crescendo
Primeiro um brotinho
Depois um botão
Que não tardou desabrochar
Exatamente em seu momento de completa maturação
Numa bela flor
Amarela!
E essa flor alegrou o meu jardim
Fez-me mais feliz
Deixou-me tão bem!
O nome dessa flor?
Amor!
Ela
Prateada
Estava ela
Lindamente
Em seu vestido
Cor de prata
Resplandecente
Tardia
Subiu com toda sua calma
Em meio à escuridão
Iluminou o céu
Transformou a noite sombria
Numa profunda noite
De lua cheia...
Estava ela
Lindamente
Em seu vestido
Cor de prata
Resplandecente
Tardia
Subiu com toda sua calma
Em meio à escuridão
Iluminou o céu
Transformou a noite sombria
Numa profunda noite
De lua cheia...
quinta-feira, setembro 03, 2009
Poesia Sangrenta
Estou sangrando
Escorre por entre minhas pernas sangue
Sai sangue de mim!
SAI SANGUE DE MIM!
E eu me aquieto
Recolho-me
Escondo-me
Num canto profundo da sala
Num recanto profundo de mim mesma
Sangro sem parar por cinco dias
POR CINCO DIAS!
A cada vinte e sete dias
É um sangue denso
Vermelho escuro
É o sangue da vida
Que dá vida
Que sangrou com a não concepção de um ser
De um filho meu
Que sangrou
Que escorreu
Que limpou e levou consigo a semente...
Virão outras a cada mês
A cada mês
Uma nova semente...
Escorre por entre minhas pernas sangue
Sai sangue de mim!
SAI SANGUE DE MIM!
E eu me aquieto
Recolho-me
Escondo-me
Num canto profundo da sala
Num recanto profundo de mim mesma
Sangro sem parar por cinco dias
POR CINCO DIAS!
A cada vinte e sete dias
É um sangue denso
Vermelho escuro
É o sangue da vida
Que dá vida
Que sangrou com a não concepção de um ser
De um filho meu
Que sangrou
Que escorreu
Que limpou e levou consigo a semente...
Virão outras a cada mês
A cada mês
Uma nova semente...
Amo
Amo
O amanhecer
E também o astro rei
Mas, amo o amanhã
Amanhã eu amarei
Amarei antes
Com amor amadurecido
Afundado em mim
No amplo
Âmago
Do ar
Ausente
Austero
Atrofiado
E ainda
Ardente
Amado
Sim, amado!
Assim
Do jeito que é
Aberto
Abusado
Abstrato
Alienado
Mas, amanhã...
Amanhã estarei aí
Ou aonde for
Para ser o agora
A hora nossa
De amar.
O amanhecer
E também o astro rei
Mas, amo o amanhã
Amanhã eu amarei
Amarei antes
Com amor amadurecido
Afundado em mim
No amplo
Âmago
Do ar
Ausente
Austero
Atrofiado
E ainda
Ardente
Amado
Sim, amado!
Assim
Do jeito que é
Aberto
Abusado
Abstrato
Alienado
Mas, amanhã...
Amanhã estarei aí
Ou aonde for
Para ser o agora
A hora nossa
De amar.
Um Daqueles
Era um daqueles
Que me transporta
Para um olhar de fora
Mostra-me coisas desconcertantes
Revela-me artificialidades
Medos, inseguranças
Pensamentos mudos
Sentimentos obtusos
Que me mostra o descompasso
O desacerto
A desconfiança
E no distanciamento que aproxima
Quase que de surpresa
Vejo a falta de sintonia
A desarmonia
O desagrado
Tristemente
A tristeza
A solidão
O vazio
O nada
Teu nada
Meu nada
A inutilidade de tudo
Do fazer
Do agir
Do buscar
E nunca
Nunca chegar
Que me transporta
Para um olhar de fora
Mostra-me coisas desconcertantes
Revela-me artificialidades
Medos, inseguranças
Pensamentos mudos
Sentimentos obtusos
Que me mostra o descompasso
O desacerto
A desconfiança
E no distanciamento que aproxima
Quase que de surpresa
Vejo a falta de sintonia
A desarmonia
O desagrado
Tristemente
A tristeza
A solidão
O vazio
O nada
Teu nada
Meu nada
A inutilidade de tudo
Do fazer
Do agir
Do buscar
E nunca
Nunca chegar
quarta-feira, setembro 02, 2009
Você
Fechei os olhos
Para ver
Se não te via
Mas você veio
Vinculou-se no meu silêncio
Voltou-se para mim
Cheio de vida
De vontade
Mostrou-me verdades
Cativou-me
E agora
Já vais?
Para ver
Se não te via
Mas você veio
Vinculou-se no meu silêncio
Voltou-se para mim
Cheio de vida
De vontade
Mostrou-me verdades
Cativou-me
E agora
Já vais?
Fim da Tarde
Nesta hora
Da viuvez da tarde
Me sinto parada no tempo
Como se tudo estivesse acontecendo
Agora
Menos comigo
Eu?
Eu estou contemplando
E quem mais estaria fazendo o mesmo nesta hora?
- É muita correria!
Todos dizem
- Agora tenho que ir! Não tenho mais tempo!
É... Deve ser que ele (o tempo)
Que os tenha!
O tempo os leva... E assim
Com tanta pressa
Leva os muitos
Que não têm tempo para perceber
Que são escravos das horas
Carregados pelas correntezas do relógio.
Da viuvez da tarde
Me sinto parada no tempo
Como se tudo estivesse acontecendo
Agora
Menos comigo
Eu?
Eu estou contemplando
E quem mais estaria fazendo o mesmo nesta hora?
- É muita correria!
Todos dizem
- Agora tenho que ir! Não tenho mais tempo!
É... Deve ser que ele (o tempo)
Que os tenha!
O tempo os leva... E assim
Com tanta pressa
Leva os muitos
Que não têm tempo para perceber
Que são escravos das horas
Carregados pelas correntezas do relógio.
Inocência
Tem uma certa idade
Quando se é bem pequenininho
Em que ainda acredita-se no ser humano
A pequena criança olha para o outro
E sorri
Sem conhecê-lo
Apenas por ser ele um ser humano...
Quando se é bem pequenininho
Em que ainda acredita-se no ser humano
A pequena criança olha para o outro
E sorri
Sem conhecê-lo
Apenas por ser ele um ser humano...
Board
Deslizando pelos ares
Sentindo
Mente e corpo
Fluir
Sentindo o ser
Ser esse todo
Que somos
Diverso e uno ao mesmo tempo
Com o espaço
Meu corpo pega velocidade
Meus pés viram asas
Alisando
Deslizando
Acariciando
A superfície terrestre
Hora dando saltos de alegria
Hora giros de contemplação
Me permitindo ser levada
Na velocidade da vida
Da vida sobre rodas
Sentindo
Mente e corpo
Fluir
Sentindo o ser
Ser esse todo
Que somos
Diverso e uno ao mesmo tempo
Com o espaço
Meu corpo pega velocidade
Meus pés viram asas
Alisando
Deslizando
Acariciando
A superfície terrestre
Hora dando saltos de alegria
Hora giros de contemplação
Me permitindo ser levada
Na velocidade da vida
Da vida sobre rodas
quinta-feira, agosto 27, 2009
Nascente
Quando nasce um filho meu
Eu nasço com ele
Dou a luz
E tenho a luz
Broto
E boto no mundo
Dois novos seres
Eu e ele
Sou uma
Somos dois
Sou uma
Nova pessoa
Nasceu
Nasci
Morri
E revivi
Eu nasço com ele
Dou a luz
E tenho a luz
Broto
E boto no mundo
Dois novos seres
Eu e ele
Sou uma
Somos dois
Sou uma
Nova pessoa
Nasceu
Nasci
Morri
E revivi
A Brincadeira
Quando escrevo
As palavras se tornam brinquedos
Pulam
Rodopiam
Trocam de lugar
Fantasiam
As palavras são pra brincar
De montar
De encaixar
As palavras: brinquedos pra sonhar
Fazer um carinho
Transmitir o amor
Levar um beijinho
Desabrochar numa flor
As palavras se tornam brinquedos
Pulam
Rodopiam
Trocam de lugar
Fantasiam
As palavras são pra brincar
De montar
De encaixar
As palavras: brinquedos pra sonhar
Fazer um carinho
Transmitir o amor
Levar um beijinho
Desabrochar numa flor
Poetisando
Amiga
Todo esse sofrer
Te fez poeta ser
E agora
Escreves
Porque amou
E amas
Intensamente
Me lembro
No começo
Não entendias o porquê
Ficaste desesperada
Ansiosa
Angustiada
E profundamente triste
Triste de doer...
E hoje
Aparecesses assim:
Poetisando!
Tornando beloO que te machucou
Todo esse sofrer
Te fez poeta ser
E agora
Escreves
Porque amou
E amas
Intensamente
Me lembro
No começo
Não entendias o porquê
Ficaste desesperada
Ansiosa
Angustiada
E profundamente triste
Triste de doer...
E hoje
Aparecesses assim:
Poetisando!
Tornando beloO que te machucou
Lavada
Lavei os pratos
Lavei os copos
Lavei os garfos
E até lavei as cuecas
E depois
Não quis saber
De mais nada
Fiquei cansada
Cansei de lavar
De limpar
De interpretar a Maria
Que honestamente não é o meu papel principal
Lavei os copos
Lavei os garfos
E até lavei as cuecas
E depois
Não quis saber
De mais nada
Fiquei cansada
Cansei de lavar
De limpar
De interpretar a Maria
Que honestamente não é o meu papel principal
TPM
Eu com Tensão Prémenstrual
Fico louca
Fico tosca
Tiro a roupa
Deito no chão
e choro
Rolo
Não me consolo
Quero me matar
Quero morrer
Quero comer doce
Quero te comer
Fico louca
Fico tosca
Tiro a roupa
Deito no chão
e choro
Rolo
Não me consolo
Quero me matar
Quero morrer
Quero comer doce
Quero te comer
quarta-feira, agosto 26, 2009
Criança
Quando agente é criança
Agente só quer brincar
Brinquedo
Brincadeira
O resto a vida espera
E podemos recuperar
Ser criança é encantado
É encanto
É encantar
É vida cantada
Vida musicada
Ser criança
Vida divertida
Vida aproveitada
Não existe o tempo
Sempre há tempo
Sempre é tempo
Para ser criança
Agente só quer brincar
Brinquedo
Brincadeira
O resto a vida espera
E podemos recuperar
Ser criança é encantado
É encanto
É encantar
É vida cantada
Vida musicada
Ser criança
Vida divertida
Vida aproveitada
Não existe o tempo
Sempre há tempo
Sempre é tempo
Para ser criança
Prisões Comportamentais
Prisões comportamentais
Diagnóstico
Rótulo
O que tu deves
O que tu fazes
Pela lei
Pela fé
Pelo fato
Prisão comportamental
Prisão moral
O sistema
O consumo
O uso
Com abuso
Vício
Desuso
Desperdício
Lixo
Tóxico
Diagnóstico
Rótulo
O que tu deves
O que tu fazes
Pela lei
Pela fé
Pelo fato
Prisão comportamental
Prisão moral
O sistema
O consumo
O uso
Com abuso
Vício
Desuso
Desperdício
Lixo
Tóxico
O Caminhão de Gás
Será que o cara
Que dirige o caminhão de gás
Não sofre de depressão?
Com aquela musiquinha
Melancólica
Triste
Tocando
Se enfiando
Estuprando
A orelha dele
O dia todo
A mesma musica
O mesmo disco
O mesmo
O tempo todo
A cada esquina
A cada quarteirão
Por toda a cidade
Aquela maldita música
Inconveniente
Mal educada
Indesejada...
E hoje
Ele passou aqui de novo
Mais uma vez
Com o mesmo som
Hoje eu parei
E fiquei esperando
Queria olhar o motorista
Coitado
Senti pena dele
E ele olhou para mim...
Que dirige o caminhão de gás
Não sofre de depressão?
Com aquela musiquinha
Melancólica
Triste
Tocando
Se enfiando
Estuprando
A orelha dele
O dia todo
A mesma musica
O mesmo disco
O mesmo
O tempo todo
A cada esquina
A cada quarteirão
Por toda a cidade
Aquela maldita música
Inconveniente
Mal educada
Indesejada...
E hoje
Ele passou aqui de novo
Mais uma vez
Com o mesmo som
Hoje eu parei
E fiquei esperando
Queria olhar o motorista
Coitado
Senti pena dele
E ele olhou para mim...
Quero
Quero um mundo de paz
Um dia de alegria
Risadas
Músicas
Carinho
Quero acordar e sentir
Como a vida é linda
Apenas por estar viva
Apreciar a beleza de uma flor
O encanto de um pássaro
A pureza da água
A força da amizade
O poder do amor
Quero novidades
A boa nova
A esperança
A certeza da fé
A verdade
Quero terra
Ar
Água
Fogo
O fogo do amor
Um dia de alegria
Risadas
Músicas
Carinho
Quero acordar e sentir
Como a vida é linda
Apenas por estar viva
Apreciar a beleza de uma flor
O encanto de um pássaro
A pureza da água
A força da amizade
O poder do amor
Quero novidades
A boa nova
A esperança
A certeza da fé
A verdade
Quero terra
Ar
Água
Fogo
O fogo do amor
Teu Peito
Eu quero cantar
A melodia do coração
Quero dançar
O ritmo da vida
Acariciar
A pele do planeta
Mergulhar nas veias
Dos mares e das cachoeiras
Quero voar
Pelos pensamentos
Me afundar
Nos sentimentos
Me embebedar
No teu acalento
Ao apenas
Deitar no teu peito
A melodia do coração
Quero dançar
O ritmo da vida
Acariciar
A pele do planeta
Mergulhar nas veias
Dos mares e das cachoeiras
Quero voar
Pelos pensamentos
Me afundar
Nos sentimentos
Me embebedar
No teu acalento
Ao apenas
Deitar no teu peito
Poesia Torta
Sou uma poeta torta
Como quem bate á porta
E nada encontra
Não me encontro
Sempre na busca
Eterna
Vendo a beleza
Sentindo a existência
Criando versos
Em meu coração
Machucado
Dolorido
Sou só uma poeta torta
Que ás vezes
Se esquece que é poeta
Mas não deixa de viver a poesia
Haja sol
E haja chuva
Ventos e tempestades
Aqui estou eu
Perdendo-me
E reencontrando-me
Com o outro
E com o todo
Também com o nada
E o vazio
De mim
Fazendo poesia torta
Sentida
Mas encontrei um sentido...
Como quem bate á porta
E nada encontra
Não me encontro
Sempre na busca
Eterna
Vendo a beleza
Sentindo a existência
Criando versos
Em meu coração
Machucado
Dolorido
Sou só uma poeta torta
Que ás vezes
Se esquece que é poeta
Mas não deixa de viver a poesia
Haja sol
E haja chuva
Ventos e tempestades
Aqui estou eu
Perdendo-me
E reencontrando-me
Com o outro
E com o todo
Também com o nada
E o vazio
De mim
Fazendo poesia torta
Sentida
Mas encontrei um sentido...
Sentido
Qual é o sentido da vida?
O sentido está aqui
No agora
Nesse estar presente
Sempre
É tudo que vemos
Que tocamos
Que sentimos
O sentido é o que se sente
E só o encontra
No momento presente
Sentindo
Sentir
O sentido
Encontrar o sentido
Encontrar os sentidos
Perceber –
Sentir o que simplesmente sentimos
E assim despir a alma
O sentido está aqui
No agora
Nesse estar presente
Sempre
É tudo que vemos
Que tocamos
Que sentimos
O sentido é o que se sente
E só o encontra
No momento presente
Sentindo
Sentir
O sentido
Encontrar o sentido
Encontrar os sentidos
Perceber –
Sentir o que simplesmente sentimos
E assim despir a alma
Alma Nua
Pessoa, Pessoa
Tu
Que tanto me conheces
Ajuda-me
Ajuda-me a despir minha alma
A minha triste alma
Que trago-a vestida...
“(...tristes de nós
Que trazemos a alma vestida...)”
Tu
Que tanto me conheces
Ajuda-me
Ajuda-me a despir minha alma
A minha triste alma
Que trago-a vestida...
“(...tristes de nós
Que trazemos a alma vestida...)”
Neutra Cor
Não existe
Cor de menino
E cor de menina
As cores
São para os meninos
E as meninas
Para as eternas crianças
Que gostam de ver
As cores da vida
Cor de menino
E cor de menina
As cores
São para os meninos
E as meninas
Para as eternas crianças
Que gostam de ver
As cores da vida
Algum Lugar
Por algum lugar
Anda minha alma
Perdida
Presente
Reticente...
Esconde-se
Transfigura
Transcende.
Encaramos-nos
Estranhamos
E abraçamos.
Num grito de dor
Gemidos de amor
Sempre complacentes.
Anda minha alma
Perdida
Presente
Reticente...
Esconde-se
Transfigura
Transcende.
Encaramos-nos
Estranhamos
E abraçamos.
Num grito de dor
Gemidos de amor
Sempre complacentes.
quarta-feira, julho 15, 2009
Ricardo Reis
Lídia, ignoramos. Somos estrangeiros
Onde que quer que estejamos.
Lídia, ignoramos. Somos estrangeiros
Onde quer que moremos. Tudo é alheio
Nem fala língua nossa.
Façamos de nós mesmos o retiro
Onde esconder-nos, tímidos do insulto
Do tumulto do mundo.
Que quer o amor mais que não ser dos outros?
Como um segredo dito nos mistérios,
Seja sacro por nosso.
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